sábado, 18 de junho de 2011

cerâmica Bom Jesus




Deus escreve certo por linhas tortas, com a cerâmica bom Jesus foi mais ou menos assim, pois dois irmãos que trabalhavam em empresas diferentes, como simples funcionários até poucos anos atrás, sendo que o Jardel era o maquinista em uma cerâmica e o Sandoval trabalha na cerâmica JRA não como maquinista , mas por curiosidade conseguiu adquirir tal conhecimento , e resolve sair para ser o maquinista de uma nova empresa que abria, sendo que essa empresa fracassa, o mesmo negocia com o antigo dono e fica como proprietário, pagando em parcelas o montante acertado. “ foi uma luta muito grande , a sorte... era a grande experiência que tanto eu como Jardel tinha” falou Sandoval. Com tamanha persistência os dois irmãos, conseguem hoje serem proprietários de uma cerâmica de telhas de médio porte, porém com um profundo teor de organização, participam da maioria dos cursos ministrados pelos órgãos ambientais, pesquisam bastante antes de adquirir qualquer máquina, e discutem tudo dentro dessa bem sucedida sociedade.

Outro fato importante é que a empresa prioriza muito a questão da recreação com os funcionários e suas famílias nas datas festivas, promovendo o laser e o bom relacionamento humano.

segunda-feira, 13 de junho de 2011







bravos ceramistas !!

Com o desenvolvimento do projeto "artesacraconcreta", percebemos o quanto é distinta a mentalidade de uma pessoa em relação a outra, até mesmo no meio empresarial e de um mesmo seguimento, e essa distinção, por vezes chega a se aproximar de uma pequena rivalidade, e tais comportamentos, são resquícios primitivos, que a humanidade carrega, sendo transportados de geração pra geração, porém no Seridó, uma classe de empresários, que muito resistiu a modernidade, estar surpreendendo a todos, “os ceramistas”, que falam uma nova palavra de ordem "organização".

há uns dez anos atrás muito se falava , que as nossas cerâmicas de telhas , não precisava de boas instalações, pois se tratava de um seguimento empresarial rude, os pioneiros foram criticados por buscarem formas mais organizadas de produção, com o passar do tempo, muitos dos que discordavam dos "organizados", repensaram as atitudes, tomaram a dura iniciativa de se associarem, o que convenhamos , ser profundamente trabalhoso, tendo em vista , que não era ainda uma cultura patricada, por empresas fora dos grandes centros.

O Seridò hoje estar de parabéns, o homem e a mulher seridoense, são empreendedores fantásticos, a prova disso é que á uns trinta anos atrás, tínhamos uma situação que beirava a miséria, e hoje o seridó é um pólo econômico sólido, mas o parabéns em especial vai para o ceramistas, que estão se organizando, mesmo a duras penas, pois há uma queixa geral dos empresários, "enquanto mais nos organizamos , mais somos pressionados pelos órgãos ambientais", e de tanto ouvirmos essas queixas acabamos acreditando que realmente tem fundamentos, e que precisam de esclarecimentos, tendo em vistas, que alguns empresários ainda estão resistindo a modernidade, sabemos dos custos , dos investimentos, porém é cada dia fica mais claro e evidente que toda e qualquer produção, precisa ser por vias do corretamente, tanto na esfera ambiental, como política , cientifica e humana.

uma empresa geralmente passa á herdeiros quando os patriarcas , chegam a fim da vida, e não adianta deixar, um patrimônio em dinheiro, sem um desenvolvimento humano, que capacite uma visão de futuro aos herdeiros, e se daqui a quinze anos, outras formas de cobertura e de telhados forem inventados, os novos empresários com visão de futuro que herdaram dos pais, irão se sair melhor do que os herdeiros dos empresários rudimentares, e se amanhã, os clientes só quiserem comprar telhas e tijolos das empresas que os funcionários são melhores tratados e que desenvolvem práticas que reduzem os danos ambientais, o capital é super importante, mais o conhecimento ninguém nos toma.